28 de set. de 2010

Plantas possuem memória e raciocínio - Superinteressante

Quem tem plantas em casa costuma tratá-las com carinho - existe até quem converse com as suas. Não é para tanto. Mas uma experiência feita pela Universidade de Varsóvia constatou que as plantas são mais sofisticadas do que parecem - elas têm formas primitivas de memória, raciocínio e aprendizado. Ou seja, inteligência. Os cientistas poloneses colocaram uma planta da espécie Arabidopsis thaliana (parente da mostarda) num ambiente escuro. Em seguida, um feixe de luz foi projetado sobre uma folha. Os cientistas descobriram que essa folha era capaz de enviar instruções para as demais - que, apesar de não estarem recebendo nenhuma luz, imediatamente começaram a se preparar para isso. As plantas também são capazes de se lembrar, por até 4 dias, quando foi que receberam luz pela última vez - e até a tonalidade exata dessa luz. Os cientistas supõem que as plantas usem essa informação para saber em qual época do ano estão. "Isso poderia ajudá-las a se preparar contra doenças típicas de cada estação", dizem os autores do estudo. A memória e a comunicação das folhas usam um sistema de enzimas, que são armazenadas e transportadas pela planta. É o mesmo princípio que permite que as plantas "conversem". Em 2007, cientistas holandeses descobriram que os indivíduos de uma espécie de trevo, o Trifolium repens, estão interconectados e alertam uns aos outros da presença de lagartas parasitas - ameaça à qual as plantas reagem deixando suas folhas mais duras e menos apetitosas.

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26 de set. de 2010

VIDA EM MARTE?

Estudo reavalia indícios de sonda e diz que pode haver vida em Marte

Apesar de animados, os pesquisadores afirmam que é muito cedo para concluir que tenha existido vida em Marte

Sondas Viking exploraram o solo de Marte em 1976

Cientistas mexicanos fizeram um estudo que contesta conclusões sobre a falta de vida em Marte tiradas com base em coletas feitas no planeta por uma sonda da Nasa em 1976.

A noção de que o planeta vermelho seria estéril tinha sido reforçada após a missão da sonda Viking, que coletou e examinou amostras do solo de Marte, sem encontrar evidências da existência de moléculas ricas em carbono ou de vida no planeta.

Mas os cientistas da Universidade Nacional Autônoma do México, da Cidade do México, afirmam que as substâncias que poderiam comprovar a chance de que poderia haver vida no planeta tinham sido destruídas no local da coleta quando a sonda pousou no planeta.

Reavaliação

Os cientistas resolveram reavaliar a questão sobre presença de moléculas orgânicas ricas em carbono em Marte após o envio de outra sonda ao planeta, em 2008.

A sonda Phoenix Mars Lander registrou a presença da substância química perclorato, que contém cloro, na região "ártica" do planeta.

Por causa dessa descoberta, os cientistas resolveram fazer uma experiência para reproduzir as condições do pouso da sonda Viking em Marte com o conhecimento de que haveria perclorato no solo.

A equipe de cientistas foi ao deserto de Atacama, no Chile, onde as circunstâncias seriam similares às de Marte.

Após adicionar perclorato ao solo e aquecê-lo, os cientistas descobriram que os gases produzidos eram dióxido de carbono e traços de clorometano e diclorometano - os mesmos gases liberados por reações químicas após as sondas Viking terem aquecido o solo de Marte mais de três décadas atrás.

Eles também descobriram que as reações químicas destruíram todos os componentes orgânicos no solo.

"Nossos resultados indicam que não apenas (substâncias) orgânicas, mas também perclorato, podem ter estado presentes no solo nos dois locais onde as (sondas) Viking pousaram", diz o autor principal do estudo, Rafael Navarro-González.

Cedo para comemorar

Apesar de animados pela descoberta, os pesquisadores afirmam que é muito cedo para concluir que tenha existido vida em Marte.

"Isso nada diz em relação à questão da existência ou não de vida em Marte, mas pode fazer uma grande diferença em como procuramos evidências para responder a essa pergunta", diz Chris McKay, do Ames Research Center da Nasa, na Califórnia.

McKay explicou que substâncias orgânicas podem vir de fontes biológicas ou não biológicas - muitos meteoritos que caíram na Terra possuem matéria orgânica.

O perclorato, um íon de cloro e oxigênio, pode ter estado presente em Marte por bilhões de anos e ter se manifestado apenas quando aquecido, destruindo todas as substâncias orgânicas presentes no solo.

Quando cientistas examinaram originalmente as informações das sondas Viking, eles interpretaram os compostos orgânicos que continham cloro como contaminantes dos fluidos de limpeza levados na nave.

Ainda não está claro se as moléculas orgânicas são naturais de Marte ou se chegaram ao planeta por meio de meteoritos.

Descobrir isto é um dos objetivos das próximas missões para Marte. A Nasa planeja dar início em 2011 à sua missão Mars Science Laboratory (MSL), com o veículo espacial Curiosity projetado para procurar material orgânico no planeta.

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22 de set. de 2010

Um saco de água pode espantar moscas?...

Um saco de água pode espantar moscas?

Talvez você já tenha ido a um restaurante e visto sacos contendo água límpida pendurados nas portas ou em áreas externas. Para que será que eles servem? Controlar a temperatura? Economizar dinheiro com a compra de garrafas para água?

Embora qualquer efeito quanto à temperatura seja apenas acidental, os sacos de água têm por objetivo afastar insetos. As pessoas penduram esses sacos do lado de fora de suas casas, empresas e até celeiros para espantar moscas.


Mosca
©iStockphoto.com
Será que os sacos de água realmente nos protegem contra as moscas?

Há diversas variações do saco de água. Alguns dos defensores do método insistem em que os sacos precisam conter raspas de papel-alumínio, ou uma moeda de um centavo. Um par de sites na Web oferece até variações comerciais da ideia, com sacos de água especialmente produzidos para uso como repelente.

As moscas passam muito tempo zumbindo em torno de paraísos de germes como cestos de lixo, carcaças e fezes animais. Depois, carregadas de germes, elas voam em torno do sanduíche que alguém vai comer - é natural querer mantê-las longe. Afinal, elas não são apenas irritantes: são portadoras de doenças.

Mas como o saco de água ajuda? Funciona mesmo? Especialistas e amadores estão divididos quanto à questão. Nas duas próximas páginas estudaremos os dois lados da história.
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21 de set. de 2010

LARANJAS PODRES II.....

A língua é uma flecha mortal

MONSTROS DAS PROFUNDEZAS...

Você acha que conhece o nosso planeta muito bem? Saiba que há um motivo para o ditado popular que diz que conhecemos “melhor a Lua do que as profundezas dos oceanos”. Você sabia que exploramos menos de 5% dos nossos mares? Conheça algumas das criaturas mais misteriosas (e feiosas) que encontramos e imagine o que mais deve existir sob as águas:

Ainda comparando o espaço com o fundo do mar, você sabia que o homem sem nenhuma proteção, pode sobreviver por dois minutos se lançado no espaço? Mas ele sobrevive apenas pouco segundos se for jogado nas profundezas do mar, por causa da enorme pressão do oceano.

E há mais luz no lado escuro da Lua do que nas profundezas do oceano. Mas, mesmo sob essa escuridão e sob essa pressão literalmente esmagadora, há muita vida. Auguste Piccard foi o primeiro aventureiro que, em 1960, fez uma viagem a essas profundezas e descobriu alguns peixes. Os bichos a seguir vivem a uma profundidade maior do que cinco quilômetros:

A luz é tão rara que a bioluminescência desenvolvida pelas criaturas dos abismos serve como chamariz, tanto na hora da caça como na hora do acasalamento. Qualquer bichinho que se interesse por uma “estrela submarina” irá acabar virando o jantar de peixes como o “Peixe Dragão”, o Grammatostomias flagelibarba.

Há outros peixes que usam o mesmo truque:

Outro peixe feioso, o Bathysaurus, conhecido como peixe lagarto das profundezas, tem meio metro de comprimento e abocanha suas presas sem pensar duas vezes.

Outro concorrente no prêmio de peixe mais estranho é o “olho de barril” – seu crânio é transparente e ele pode olhar através dele para enxergar a um ângulo maior.

Esse pepino do mar, o Enyphastes, também é transparente e foi encontrado no Golfo do México a uma profundidade de 2,7 km.

A Esponja “Árvore Ping-Pong” é da família das esponjas carnívoras e é muito grande – com pelo menos meio metro de altura.

E o que você acha de ver uma barata do tamanho do seu cachorro ou gato? Pois algo assim existe nas profundezas:

Outras criaturas enormes e gigantes são as Aranhas-caranguejo Japonesas que possuem 3,6 metros de “largura”.

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17 de set. de 2010

Where are We Going? / Para Onde Vamos?......

Palestra de Peter Joseph: "Para onde vamos?" na Universidade de Maharishi, 15 de Novembro, 2009

Richard Dawkins: An atheist's call to arms | dotSUB

16 de set. de 2010

VELOCIDADE DA LUZ JÁ PODE SER REDUZIDA...














A Universidade da Califórina, financiada por uma agência do Pentágono, a Darpa – Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA) - e pelo programa científico da Força Aérea Americana - Defense Sciences Office Slow-Light Program – desenvolveu e publicou, na revista Nature, estudos onde provam, teoricamente, que a velocidade de propagação da luz pode ser artificialmente diminuída.
A velocidade da luz, desde Einstein, é reconhecida como uma constante universal – seria sempre de 300 mil km/segundo. Os cientistas, contando com financiamento militar, “provaram” que esta velocidade poderia ser artificialmente reduzida para 225 mil km/segundo. Pequena diferença? Pois ela equivaleria a duas voltas quase completas no globo terrestre, não apenas para a visão humana, onde seria irrelevante a diferença, mas para todas as transmissões eletrônicas, onde issosignifica uma enorme diferença.
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15 de set. de 2010

LARANJAS PODRES.....

14 de set. de 2010

Açúcar pode causar efeito semelhante ao da cocaína no cérebro...

O açúcar pode causar efeito no cérebro semelhante ao da cocaína, segundo estudos recentes realizados nos Estados Unidos. Atualmente, há evidências convincentes de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal --como a maioria de junk food-- podem alterar a química do cérebro, da mesma forma como drogas altamente viciantes, como cocaína e heroína.

A ideia, considerada marginal há apenas cinco anos, está rapidamente se tornando uma visão comum entre pesquisadores em razão de novos estudos. Apesar disso, os mecanismos biológicos que levam ao vício em junk food ainda não foram revelados.

Alguns cientistas dizem que há dados suficientes para justificar a regulação governamental do setor de fast food e as advertências de saúde pública sobre os produtos que têm níveis perigosos de açúcar e gordura. Um advogado de campanha afirmou que pode até haver provas suficientes para organizar uma luta legal contra a indústria do fast food por vender alimentos sabidamente prejudiciais à saúde, ecoando as ações judiciais contra a indústria do tabaco nos anos 1980 e 1990.

"Temos que educar as pessoas sobre como seus cérebros são hipnotizados por gordura, açúcar e sal", disse David Kessler, ex-comissário da FDA (agência reguladora americana de alimentos e medicamentos) e agora diretor do Centro para Ciência no Interesse Público, com sede em Washington DC. Mas será que os doces podem ser tão prejudiciais quanto vício em drogas?

Antes de haver qualquer evidência científica sobre isso, foi a indústria de perda de peso que introduziu a ideia ao público. Por exemplo, no livro "Lick the Sugar Habit", publicado em 1988, a autora Nancy Appleton, autodeclarada viciada em açúcar, ofereceu uma lista de verificação para determinar se os leitores também eram viciados em açúcar. Desde então, o conceito tornou-se banal.

Em 2001, fascinado pelo fenômeno cultural emergente, os neurocientistas Nicole Avena, agora na Universidade da Flórida, em Gainesville, e Bartley Hoebel, da Universidade de Princeton, começaram a explorar a ideia de se ter uma base biológica. Eles começaram a procurar sinais de vício em animais que eram alimentados com junk food.

VÍCIO EM AÇÚCAR

O açúcar é um ingrediente chave na maioria de junk food, por isso eles ofereceram um xarope da substância a ratos, de concentração similar ao do açúcar presente em um refrigerante comum, por cerca de 12 horas por dia. Ao mesmo tempo, outros ratos eram alimentados com água e comida normal.

Depois de apenas um mês nessa dieta, os ratos desenvolveram mudanças de comportamento no cérebro, identificadas por Avena e Hoebel como idênticas às dos animais viciados em morfina. Eles ainda mostraram um comportamento ansioso quando a calda foi removida.

Os pesquisadores notaram que os cérebros dos ratos liberavam o neurotransmissor dopamina cada vez que tomavam a solução de açúcar, mesmo depois de terem bebido por semanas.

A dopamina conduz a busca do prazer --seja comida, drogas ou sexo. É um produto químico do cérebro vital para a aprendizagem, memória e tomada de decisão. "Eu esperava que ela fosse liberada quando eles comessem um alimento novo", afirma Avena, "não com o que eles já estavam habituados. Essa é uma das marcas da dependência de drogas.

A evidência encontrada foi a primeira concreta de uma base biológica para a dependência do açúcar que inspirou uma série de estudos com animais.

Os resultados estão entre as novidades mais interessantes em pesquisas de obesidade dos últimos 20 anos, de acordo com Mark Gold, autoridade internacional em estudos sobre alcoolismo e chefe do departamento de psiquiatria da Univercidade de Medicina da Flórida.

Desde o estudo de Avena e Hoebel, dezenas de outras pesquisas em animais confirmaram os resultados. Mas foram os recentes estudos em humanos os responsáveis pelas evidências em favor da rotulagem de junk food como um vício.

CÉREBRO VICIADOS

O vício é comumente descrito como um entorpecente dos circuitos de recompensa desencadeado pelo uso excessivo de alguma droga. Isto é exatamente o que acontece no cérebro de indivíduos obesos, segundo Gene-Jack Wang, presidente do departamento médico do US Department of Energy's Brookhaven National Laboratory, em Upton, Nova York. Em outro estudo publicado em 2001 no periódico "The Lancet", ele descobriu uma deficiência de dopamina no estriado do cérebro de indivíduos obesos que era praticamente idêntico ao dos dependentes de drogas.

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11 de set. de 2010

LOUSA INTERATIVA...

10 de set. de 2010

Seu aperto de mão é forte?.....

Quanto mais forte for o cumprimento, menor os riscos de uma morte prematura

Aperto de mão

(Jupiterimages/Thinkstock)

A força com que você aperta a mão de outra pessoa ao cumprimentá-la pode ter relação direta com sua longevidade, apontam cientistas da University College, de Londres. O estudo, que analisou pessoas com cerca de 60 anos, chegou a uma lógica bem simples: quanto maior a força, mais anos de vida. As taxas de morte se mostraram 67% mais altas nas pessoas com aperto de mão fraco.

Há, ainda, outro padrão de análise que vai ao encontro da descoberta. Médicos descobriram que idosos que caminham lentamente são três vezes mais propensos a morrer do que os mais rápidos. E as pesquisas não param por aí: segundo os especialistas, os idosos que conseguem se balançar em apenas uma das pernas também podem viver mais.

Entretanto, a desenvoltura muscular dos pacientes vai além da qualidade de vida em casa e da longevidade. Uma pesquisa anterior, realizada pela Universidade de Southampton, mostrou que ela influencia no tratamento médico. “A força do aperto de mão está relacionada também ao tempo em que o paciente fica internado”, afirma Avan Aihie Sayer, autora do estudo. Para a geriatra, a pesquisa é uma descoberta importante na medicina preventiva e pode ser usada futuramente em jovens e adultos.

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7 de set. de 2010

TEXTO: DURANTE SETE DIAS....

Durante 7 dias

FESTA NO BILAC

Aula "Introdução à Química Orgânica"

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6 de set. de 2010

BARATAS E ANTIBIÓTICOS....

Moléculas encontradas no tecido nervoso de baratas e gafanhotos são extremamente tóxicas para as bactérias

Periplaneta americana, nome científico da barata doméstica

Periplaneta americana, nome científico da barata doméstica (stock.xchng)

Tecidos do cérebro e do sistema nervoso dos insetos foram capazes de matar 90% da forma patogênica da bactéria Escherichia coli e da Staphylococcus aureus sem atingir as células humanas

Baratas são sujas e nojentas. E justamente por isso elas podem se tornar matéria-prima de antibióticos bem mais potentes que os atuais. Pesquisadores da Escola de Medicina Veterinária e Ciência da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, descobriram que no cérebro de baratas e gafanhotos existem substâncias com propriedades extremamente antibióticas. Tecidos do cérebro e do sistema nervoso dos insetos foram capazes de matar 90% da forma patogênica da bactéria Escherichia coli e da MRSA, uma forma multi-resistente da bactéria Staphylococcus aureus, sem atingir as células humanas.

Segundo Simon Lee, autor do estudo, nove moléculas encontradas nos tecidos dos insetos são tóxicas para as bactérias. “Esperamos que essas moléculas possam levar ao desenvolvimento de tratamentos contra a E. coli e a MRSA, que estão cada vez mais resistentes às drogas atuais”, diz. A E. Coli, por exemplo, é responsável pela maioria das intoxicações alimentares e a MRSA causa infecções resistentes mesmo aos mais poderosos antibióticos. “Esses novos antibióticos podem também ser uma boa alternativa às drogas que hoje são efetivas, mas possuem sérios efeitos colaterais.”

As propriedades antibióticas dos tecidos das baratas devem-se provavelmente aos milhões de anos de convívio com comida podre e – mais recentemente – a todo tipo de lixo produzido pelos humanos. “Insetos vivem em ambientes sem higiene e em péssimas condições sanitárias onde encontram diferentes tipos de bactérias. É lógico supor que encontrariam algum modo de proteger-se contra os micro-organismos”, afirma Lee.

As moléculas serão testadas em breve contra outras superbactérias como a Acinetobacter (que vitima pessoas com o sistema imunológico enfraquecido) e a Pseudomonas.

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FILME: The Last Time I Saw Paris ....

5 de set. de 2010

Arte mediante o olhar da Física....

4 de set. de 2010

RIM ARTIFICIAL....

Equipe cria primeiro rim artificial que poderá ser implantado em humanos


Editora Globo
Rim artificial ainda tem o tamanho de uma sala, mas cientistas estão trabalhando para reduzí-lo.

Pela primeira vez, uma equipe de cientistas conseguiu desenvolver um rim artificial que poderá ser implantado em seres humanos. Ele será capaz de substituir as seções de diálise e as longas filas de espera por um transplante.

A equipe da Universidade da Califórnia anunciou nesta semana que conseguiu desenvolver um protótipo funcional do rim, mas ainda em grande escala – o dispositivo é quase do tamanho de uma sala. Eles pretendem usar os processos usados na fabricação de chips de silício para reduzir o órgão artificial para o tamanho de um órgão natural.

É a primeira tecnologia deste tipo que poderá ser reduzida e implantada em doentes. Os cientistas usaram as mais modernas técnicas da nanotecnologia e da geração de tecidos para desenvolver o sistema.

O dispositivo usa milhares de filtros minúsculos para retirar as impurezas do sangue. Enquanto isso, um cartucho feito de células renais artificiais deverá copiar outras tarefas dos rins, como seu papel metabólico. O sistema usará a força da pressão sanguínea do próprio paciente para fazer o filtro funcionar e bombear o sangue.

FONTE:Revista Galileu

Lao Tse e a Água.....

"O menor dos homens é como a água.

A água a todas as coisas beneficia

E com elas não compete.

Ocupa os (humildes) locais visto por todos com desdém

Nos quais se assemelha ao Tao

Em sua morada (o Sábio) ama a (humilde) terra

Em seu coração ama a profundidade

Em suas relações com os outros, ama a gentileza

Em suas palavras, ama a sinceridade

No governo ama a paz

No trabalho, ama a habilidade

Em suas ações ama a oportunidade

Porquanto não quere-la

Vê-se livre de reparos."

2 de set. de 2010

FÍSICA E FUTEBOL: GOL DE ROBERTO CARLOS...

Física do gol

Um dos gols mais incríveis da história do futebol, marcado pelo lateral esquerdo Roberto Carlos pela seleção brasileira há 13 anos, foi tema de um estudo feito por físicos na França.

O gol marcado pelo jogador em 1997 contra a França, em um torneio amistoso em Paris, ficou famoso pela enorme curva na trajetória da bola, que deixou o goleiro Fabian Barthez perplexo e sem reação.

Uma pesquisa publicada na revista científica New Journal of Physics sugere que aqueles que dizem que o gol foi um golpe de sorte estão errados.

A equipe de físicos franceses estudou a trajetória da bola e elaborou uma equação que a descreve.

Eles afirmam que a jogada pode ser repetida se a bola for chutada com muita força, com o efeito correto e - mais importante - a uma grande distância do gol.

Curva em formato de caracol

Muitos comentaristas chamavam a jogada de Roberto Carlos de "o gol que desafia a física", mas o estudo mostra que uma equação matemática pode descrever perfeitamente a trajetória da bola.

"Nós mostramos que a trajetória natural de uma esfera quando ela gira é em espiral", disse à BBC o físico Christophe Clanet, da Ecole Polytechnique de Paris.

Físicos criam equação que descreve gol de falta de Roberto Carlos
Esta é a equação que descreve o movimento da bola no famoso gol de falta feito por Roberto Carlos. [Imagem: Dupeux et al.]

Clanet disse que a trajetória da bola é em formato de caracol, com a curvatura da bola aumentando na medida em que ela vai viajando no ar.

Como Roberto Carlos estava muito longe do gol quando chutou a bola, a 35 metros, a trajetória em espiral era visível.

A previsão dos físicos é de que a bola faria mais curvas para a esquerda, até entrar em espiral, caso não sofresse a ação da gravidade ou encontrasse nenhum obstáculo à sua frente. No caso do chute de Roberto Carlos, o obstáculo era a rede.

Desafiando a gravidade

Em algumas simulações, os cientistas usaram tanques de água e bolas de plástico com a mesma densidade da água para estudar a trajetória. Com isso, eles puderem eliminar os efeitos da turbulência aérea e da gravidade, estudando apenas a trajetória.

"Em um campo de futebol, às vezes nós vemos algo próximo a essa espiral ideal, mas a gravidade modifica um pouco as coisas", disse Clanet.

Físicos criam equação que descreve gol de falta de Roberto Carlos
Muitos comentaristas chamavam a jogada de Roberto Carlos de "o gol que desafia a física", mas o estudo mostra que uma equação matemática pode descrever perfeitamente a trajetória da bola. [Imagem: BBC]

"Mas se o chute for potente o suficiente, como o de Roberto Carlos, é possível minimizar o efeito da gravidade."

O fator mais importante, segundo o físico, é a distância.

"Se a distância é pequena, você só vê a primeira parte da curva. Mas como a distância era grande no chute de Roberto Carlos, você vê a curvatura aumentando. Então você vê a trajetória completa."

REFERÊNCIA

The spinning ball spiral
Guillaume Dupeux, Anne Le Goff, David Quéré, Christophe Clanet
2 Setembro 2010
Vol.: 12 093004
DOI: 10.1088/1367-2630/12/9/093004

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