29 de jul. de 2010

LIVRO: A NEW KIND OF SCIENCE....



Published by Wolfram Media (2002)
ISBN 1-57955-008-8













O livro explora as idéias e descobertas de um novo tipo de ciência.
downloads aqui

26 de jul. de 2010

REAÇÃO BZ.....

The famous Belousov–Zhabotinsky reaction, or BZ reaction, is a classical example of non-equilibrium thermodynamics, mentioned by Ilya Prigogine in The End of Certainty.

FILME:ÁREA 51 - ZONA MORTAL

A HISTÓRIA DOS COSMÉTICOS....

24 de jul. de 2010

CAT'S EYE NEBULA.....

23 de jul. de 2010

A Ética da Crença...

A Ética da Crença

Buckyballs no espaço.....

O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, descobriu no espaço, pela primeira vez, moléculas de carbono conhecidas como "buckyballs".

Buckyballs são moléculas em forma de bola de futebol que foram observadas pela primeira vez em laboratório há apenas 25 anos.

Elas devem seu nome à semelhança com as cúpulas geodésicas do arquiteto Buckminster Fuller, que têm círculos interligados na superfície de uma meia-esfera. Os cientistas já acreditavam que elas poderiam existir flutuando no espaço, mas ninguém havia conseguido detectá-las até agora.

"Nós encontramos aquelas que são agora as maiores moléculas existentes no espaço," disse o astrônomo Jan Cami, da Universidade de Western Ontario, no Canadá. "Estamos particularmente entusiasmados porque elas têm propriedades únicas que as torna elementos importantes para todos os tipos de processos físicos e químicos acontecendo no espaço."

Fulerenos no espaço

As buckyballs são formadas por 60 átomos de carbono dispostos em estruturas esféricas tridimensionais. Seus padrões alternados de hexágonos e pentágonos coincidem com o desenho típico de uma bola de futebol.

Os astrônomos descobriram também, pela primeira vez no espaço, a parente mais alongada das buckyballs, conhecida como C70. Estas moléculas, constituídas de 70 átomos de carbono, têm uma forma ovalada, mais parecida com uma bola de rugby.

Os dois tipos de moléculas pertencem a uma classe conhecida oficialmente como buckminsterfulerenos, ou simplesmente fulerenos.

As bolas de carbono foram localizadas em uma nebulosa planetária chamada Tc 1. Nebulosas planetárias são restos de estrelas como o Sol, que expelem suas camadas exteriores de gás e poeira à medida que envelhecem. Uma estrela quente e compacta, ou anã branca, que está no centro da nebulosa, ilumina e aquece essas nuvens de poeira estelar.

As buckyballs foram encontradas nessas nuvens, talvez refletindo uma fase curta da vida da estrela, quando ela arremessa para o espaço uma nuvem de material rico em carbono.

NASA detecta maior molécula existente no espaço
As buckyballs vibram em uma grande variedade de modos - 174 maneiras diferentes de sacudir, para ser mais exato. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/University of Western Ontario]

Moléculas vibrantes

Os astrônomos usaram os instrumentos de espectroscopia do Spitzer para analisar a luz infravermelha da nebulosa planetária, observando então as assinaturas espectrais das buckyballs.

Estas moléculas estão aproximadamente a temperatura ambiente, a temperatura ideal para emitir os distintos padrões de luz infravermelha que o Spitzer consegue detectar. Segundo Cami, o Spitzer olhou para o lugar certo na hora certa. Um século mais tarde, e as buckyballs poderiam estar frias demais para serem detectadas.

As buckyballs vibram em uma grande variedade de modos - 174 maneiras diferentes de sacudir, para ser mais exato. Quatro desses modos de vibração fazem as moléculas absorver ou emitir luz infravermelha. Todos os quatro modos foram detectados pelo Spitzer.

Os astrônomos estudaram os dados, um espectro como o mostrado na figura, para identificar as assinaturas, espécies de impressões digitais das moléculas. Os quatro modos de vibração das buckyballs estão indicados pelas setas vermelhas. Da mesma forma, o Spitzer identificou os quatro modos de vibração das moléculas C70, indicados pelas setas azuis.

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21 de jul. de 2010

Curso de Extensão do INCT – Fluidos Complexos...


Esta semana estou fazendo este curso:FLUIDOS COMPLEXOS NO ENSINO MÉDIO: PROPRIEDADES E APLICAÇÕES EM FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA
Objetivos:
Pretende-se complementar a formação dos professores do ensino médio, ampliando e aprimorando seus conhecimentos e melhorando sua capacitaçãoem áreas interdisciplinares. Nesse curso, serão focalizados os estados da matéria que não são nem sólidos, nem líquidos, mas algo entre estes estados condensados, como, por exemplo, os cristais líquidos utilizados nos mostradores e dispositivos eletrônicos e também materiais conhecidos como matéria mole: gelatinas, bolhas de sabão, espumas, maionese, emulsões, presentes também em alimentos, objetos de higiene pessoal e na própria existência de vida e nos fluidos do corpo humano. Sem a matéria mole não haveria vida. Estes materiais, além de envolverem aspectos da chamada Física Moderna, envolvem também alguns aspectos da Química e da Biologia, de forma integrada. Assim, o curso integra conceitos de Física, Química e Biologia no estudo de materiais do cotidiano. Satisfaz três importantes princípios norteadores introduzidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM): o princípio da interdisciplinaridade, o princípio da contextualização e o princípio do ensino fundado em conteúdos e competências de maneira unificada. São tratados assuntos contemporâneos e o conteúdo multidisciplinar do curso visa à integração do conhecimento, que é o grande desafio da realidade atual. Embora dirigido ao Ensino Médio e a interconexões entre os conteúdos das disciplinas das Ciências da Natureza (física, química e biologia) e de Matemática (que é a linguagem básica dessas ciências), também é de muito interesse para Professores de Ciências do Ensino Fundamental – nível II, pois dá subsídios à alfabetização científico-tecnológica.
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18 de jul. de 2010

The Story of Bottled Water....

The Story of Bottled Water (Português) from Guilherme Machado on Vimeo.

17 de jul. de 2010

UFO NO CÉU DA CHINA...

Será verdade?....

16 de jul. de 2010

THE ATOM SONG....

A Lei do ECA....

Senhores do poder, temos leis demais. O que falta é a implementação delas. Quanto ao ECA, já ficou velho. Atingiu a maioridade penal. Esta lei tem que passar pelo crivo da readequação, de tão nova que era, envelheceu demais.
O que, por exemplo, este ECA prevê para aquele "menorzão" envolvido no cruel assassinato da amante do goleiro Bruno, do Flamengo?, hein? É inocente o coitadinho? Merece só medidas sócio-educativas pelo crime hediondo que cometeu?
Ara, ora...
E agora, o Lula querendo regulamentar a extinção das palmadas, a redução dos beliscões contra crianças e adolescentes em situação de risco.
Chega de leis, vamos à prática, e a prática começa na família, essa coisa brega, talvez falida, mas família, célula máter, sustentáculo da moral, das leis e dos costumes.
É dever pétreo o afeto dos pais aos filhos. Não é preciso lei nem regulamento pra isso. É um dever atávico, um direito presumido. Quem ama, não bate, não belisca, não dá palmadas. Quem conhece, ama, tolera, sabe compreender.
Dispensa-se a lei, vamos à moral, a um choque de ética e de sinceridade. A práxis do bem está na ordem presumida, como Kant diria, na harmonia das estrelas do céu, nos valores perenes do faça o bem, não importa a quem, no axioma: quem ama, não mata.
Leis redundantes ou que não são cumpridas são dispensáveis, casuísmos e causídicos cleptólogos já temos de mais. Isso tudo vai impactar nos processos rabulísticos arrazoados por nobres ineptos advos em conchavo com decisões ou liminares judiciais.
Uma coisa acho, o ECA chegou à maturidade, ficou velho e perdeu a ternura. É preciso reduzir a idade penal.
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14 de jul. de 2010

HISTÓRIA DO TERMÔMETRO.....

Para os alunos do 2ºA e 2ºB

ESCALAS DE TEMPERATURA....

Para os alunos do 2º A e 2ºB

13 de jul. de 2010

A DITADURA DA ELITE...

Grande parte da população não sabe quem eleger, uma vez que pensam em termos de democracia, o que é meramente impossível numa economia baseada em moeda. Se determinadas pessoas ou grupos dão dinheiro para a campanha do candidato que querem eleger, isso não é democracia! O que fazem, na verdade, é favorecer pessoas em posição de vantagem. Então, o que vemos perpetuar num país dito "democrático" é a ditadura das elites, dos ricos.

"Podemos ter democracia neste país ou ter muita riqueza concentrada nas mãos de poucos, mas nunca os dois." dizia Louis Brandeis, da Suprema Corte de Justiça americana. Se observarmos atentamente, veremos personalidades aparentemente desconhecidas aparecerem "do nada" para ser candidatos a presidente num país democrático como Brasil ou Estados Unidos. Não importa qual o partido a que pertençam, pois, antes que você se aperceba, o canditado ou candidata que você deseja escolher dentre outros, foram, sem exceção, postos alí por uma classe dominante que financia todas as ideologias partidárias, mas que na verdade só existe uma lógica imutável: o domínio do poder. As pessoas que estão alí a concorrer foram escolhidas previamente e são consideradas como "aceitáveis" pelo poder financeiro estabelecido que toma as decisões. Ainda assim, muitos que entendem a ilusão da democracia pensam: "Que bom seria se pudéssemos ter nosso candidato honesto no poder, aí tudo ficaria bem." Mas essa visão de mundo parece só ter sentido quando somos guiados pelo stablishment, mas infelizmente ela é outra mentira, pois quando o assunto é realmente aquilo que importa, a instituição da política, assim como os políticos, não tem nenhuma relevância no que diz respeito às coisas que fazem nosso mundo e nossa sociedade funcionarem. A ilusão da democracia é um insulto à nossa inteligência. Em um sistema monetário nunca houve nem haverá verdadeira democracia. Pense bem nisso! – Os políticos não podem resolver problemas. Eles não têm capacidade técnica para isso e nem sabem fazê-lo. Mesmo se eles fossem probos, sinceros e honestos, mesmo assim não saberiam resolver os problemas. São técnicos que retiram o petróleo do fundo do mar, são técnicos que levam a eletricidade até sua casa, que lhes dão automóveis, aquecem e resfriam a sua casa. É a tecnologia que resolve os problemas e não a política. A verdade é que a maioria dos políticos não passam de marionetes à serviço de uma elite dominadora da indústria e do sistema financeiro.

São poucas as pessoas que param para pensar sobre o que realmente melhora suas vidas. Dinheiro? Certamente não. Não podemos comer o dinheiro nem abastecer nosso veículo para fazê-lo ligar. É a política? Bem, tudo o que os políticos podem fazer é criar leis, definir orçamentos e declarar guerras. Seria a religião? Não! A religião não cria nada além de apoio emocional intangível para quem o busca. O verdadeiro dom que temos como seres humanos, que foi unicamente responsável por tudo que melhorou nossas vidas, é a tecnologia. A tecnologia aplicada é simplesmente uma extensão de nossas capacidades, que reduz o esforço humano para lidar com uma tarefa ou problema específico. Imagine como seria nossa vida hoje sem o celular ou o computador? Toda a vida moderna de hoje está baseada na criação de engenharia para melhoras as condições da vida humana da Terra. Obviamente não é dinheiro, política ou religião. Essas são instituições falsas. Que tipo de pessoas nós elegemos e colocamos lá para administrar nosso país? São, por acaso, pessoas capacitadas tecnicamente nas leis, na medicina, na engenharia, na administração das finanças ou na psicologia humana? Decerto que não. São pessoas que estão preocupadas primeiramente com suas vantagens pessoais acima de qualquer interesse coletivo da nação, assim como você está diariamente preocupado em manter o seu emprego. Por isso vemos diariamente escândalos atrás de escândalos que são equivocadamente apurados por eles mesmos. Daí advém a impunidade, pois as leis feitas pelo homem são tentativas de lidar com problemas que existem. Sem saber como resolvê-los, cria-se uma lei.

Uma pergunta que interessa aos políticos é: "Quanto vai custar um projeto?" O lobby está por toda a parte, engordando o patrimônio de políticos que não estão nem um pouco preocupados com o bem-estar da população, a segurança ou a saúde pública. Tudo é um jogo de interesses. E qual é o mecanismo principal que orienta o sistema baseado em lucro, além de interesse próprio? É o mecanismo da escassez que aumenta os lucros; a lei da escassez é amplamente praticada pela indústria com a finalidade de manter os produtos valiosos. É a chamada "escassez manipulada". Isso quer dizer que sustentabilidade e abundância jamais irão acontecer num sistema baseado no lucro, pois simplesmente vão contra a natureza desta estrutura. Portanto, é impossível haver atualmente um mundo sem guerras ou pobreza. Reduzir a produção do petróleo mantém os preços elevados e gera cartéis, bem como manter a escassez do diamante. Eles “queimam” diamantes na mina para manter o preço alto. Se não houvesse guerras não existiria o mercado clandestino de armas, a indústria bélica estagnaria e as construtoras não lucrariam depois na reconstrução de cidades destruídas. A droga é escassa, por isso é cara. A droga gera dependência que gera violência. Uma droga, caso fosse liberada legalmente seu uso, perderia seu valor monetário. A violência clama por mais segurança pública, mais aparato policial e mais justiça. Mas a justiça é burocrática e cria gargalos intermináveis que acaba gerando impunidade. Tudo isso gera medo. E o medo é uma poderosa arma que as elites manobram a grande massa ignorante que é severamente condicionada somente para servir as instituições estabelecidas.

FONTE: O Pensador

11 de jul. de 2010

INTRODUÇÃO A QUÍMICA ORGÂNICA....

TERMOLOGIA

8 de jul. de 2010

SACOLA PLÁSTICA.....



4 de jul. de 2010

O ENSINO DA FRAUDE....

Obs.: No Brasil não é a mesma coisa....

Muito se tem discutido, nos últimos anos, acerca da qualidade do ensino em Portugal. Não é segredo para ninguém que, após o 25 de Abril, o sistema de ensino sofreu profundas remodelações e que a própria filosofia do sistema de ensino se tenha modificado de uma maneira irreversível. Durante esse período, em particular na última década e em especial durante o período de governação socialista a remodelação do sistema educacional tem sido muito activa, embora não do ponto de vista qualitativo. Essencialmente, a política demagógica dos últimos governos está a transformar o ensino numa espécie de fábrica de diplomas, onde são observadas como determinantes as estatísticas de progressão e de aprovação dos alunos, sem que haja a preocupação com a qualidade do ensino, onde a autonomia e o poder dos professores é reduzida ao mínimo, de modo a que possa haver o máximo controle destes por parte do estado; onde são aprovadas leis que dão ao ensino uma imagem de pseudo-democracia e pseudo-humanismo, à custa da transferência das responsabilidade de pais e de alunos para professores e de poderes de professores para pais e para alunos, mas onde em vez de se promover a autonomia, a criatividade e a qualidade dos alunos, se procura neles integrar, de uma maneira medíocre, uma filosofia de aceitação, de seguidismo, de estupidez intelectual, sem que haja a mínima preocupação com a qualidade dos conhecimentos que adquiriram ou desenvolveram.

Sem que haja, de nossa parte, um particular esforço em inventar expressões politicamente-correctas para descrever o estado de profunda catástrofe em que este e anteriores governos mergulharam o ensino, a expressão «fábrica de diplomas» adequa-se de uma forma perfeita aquilo que é hoje o ensino em Portugal; essencialmente, uma ferramenta política, manipulada pela mesquinhez de políticos desonestos de modo a satisfazer as primeiras necessidades dos eleitores, e onde os professores são cada vez mais transformados, de facto, em impressores de diplomas.

Os mecanismos burocráticos que regem os processos de avaliação no ensino básico e secundário são hoje em dia, altamente penalizantes para professores que reprovam mais do que uma percentagem «estatisticamente» aceitável de alunos ou que se atrevem, de uma forma rigorosa, a cumprir os parâmetros de avaliação ou a atribuir notas muito baixas: não é considerado «estatisticamente normal» dar um 3 numa escala de 20 a um aluno que não fez rigorosamente nada o ano inteiro; não é considerado «estatisticamente normal» reprovar mais do que 50% de uma turma de alunos que chegam ao 11º ano sem conhecimentos do 7º ou 8º e que nada fazem, não é considerado «pedagógico» atribuir a nota mínima a um aluno no básico; mas já é aceitável elevar um 9 para um 10 sem grande discussão; considerar todos os argumentos possíveis e imaginários para aprovar o aluno que por acaso é filho de um professor ou de uma pessoa influente. Um professor sabe que estará numa situação difícil se ao ter problemas com um aluno for o único professor a tê-los, porque será considerado a «prova» estatística como evidente da sua culpa....

Urge então perguntar porquê o sucesso da manipulação estúpida de argumentos estatísticos? Uma escola é considerada bem sucedida quando a percentagem de aprovações é elevada, mesmo que à custa do facilitismo descarado que o sistema impõe aos professores e que professores mais acomodados incutem nos mais novos. A resposta é que é fácil. De facto, é mais simples implementar uma política vergonhosa de facilitismo e aumentar artificialmente a quantidade de alunos com o diploma do 9º ano do que melhorar a qualidade do ensino. É mais fácil aumentar o número de vagas no ensino superior do que criar condições justas para que as pessoas possam aprender ou exercer uma profissão após finalizarem os estudos. É mais fácil, também, diminuir o grau de dificuldade dos exames do 12º ano, de modo a que as estatísticas «demonstrem» que os alunos são bem preparados...

Os conselhos de turma, constituídos maioritariamente por professores medíocres e marginalizados pelo sistema, acomodados ou mentalmente lavados por falsas pedagogias quando finalizam os cursos, são uma anedota: aprovam-se alunos à custa das desculpas mais incríveis que se possa imaginar, mesmo quando seja evidente que estes não atingiram classificações que justifiquem isso, quando o verdadeiro motivo, que nunca fica registado em acta, é que existe medo das inspecções do ministério e do trabalho que elas provocam. Para mais, existe uma lei «democrática» que dá o direito aos professores de um conselho de turma de alterarem as classificações (perdão, «propostas de avaliação») de um professor na sua própria disciplina, o que é feito com o maior descaramento, sem sequer haver uma preocupação em encontrar argumentos que validem tal alteração. Os professores que se recusam a aceitar estes processos são vistos como novatos, incompetentes ou causadores de problemas desnecessários. Até ao 9º ano de escolaridade o ensino é um autêntico folclore: são aprovados alunos com cinco ou seis classificações negativas, que assim contribuem para as estatísticas de «sucesso» da brilhante gestão educativa do nosso governo.

Não se pode ordenar a saída de sala de aula de um aluno que insulta e perturba, é preciso adoptar uma medida «pedagógica» e dar-lhe «tarefas». Mas este estado de coisas vai piorar ainda mais, quando se fizer aprovar a passagem administrativa dos alunos até ao 9º ano de escolaridade, e se a escolaridade se tornar obrigatória até ao 12º ano, quando as escolas se tornarem autónomas, e passarem a não contratar professores que não obedeçam às estatísticas... Aparte disto, aquilo que se observa como mais baixo e mais hipócrita, é o esforço (conseguido em muitos casos) de dar ao ensino uma imagem mais humanista: para «democratizar» as escolas deixam de haver conselhos directivos e passam a haver conselhos executivos (os professores só executam). As escolas passam a ter pseudo-orgãos de gestão constituídos também por encarregados de educação, alunos e funcionários, retirando assim o «ónus» aos professores de gerirem as escolas e desviando o poder de uma forma conveniente. Simultaneamente, aumentam-se as obrigações e o policiamento dos professores, numa estratégia desleal mas altamente demagógica que sugere uma imagem de (falso) rigor. Os professores vivem aterrorizados com a idéia de cometerem alguma falha numa vigilância de um exame, quando poderá surgir alguma «rigorosa» acção disciplinar. Existe uma razão fundamental para que este artigo se escreva hoje, e essa razão é de que, para variar, as pessoas se comecem a aperceber de que o problema de falta de qualidade do ensino em Portugal não se relaciona com uma questão de «má formação pedagógica» dos professores nem de qualquer característica mística que faz dos jovens de hoje em dia uma geração «rasca», mas é sim, em primeiro lugar, o produto de uma gestão criminosa e incompetente do sistema de ensino, aliada a uma política de laboratório de experiências para satisfazer o ego de falsos pedagogos medíocres e, também a uma atitude de profunda inércia e passividade de uma grande maioria de professores que se deixam transformar em «impressores de diplomas». Para isto contribui também a maneira abusiva como os professores no secundário são tratados, a política de contratações desumana que tenta fazer dos professores «descartáveis» (perdão, «candidatos» a professores) uma espécie de intrumentos sem personalidade própria. Era bom que abríssemos os olhos, porque o futuro do nosso país está a ser seriamente comprometido e os danos serão irreversíveis, e nessa altura, só nos poderemos queixar do que não fizemos, do que aceitámos quando poderíamos não ter aceite, daquilo que fingimos não ver, preferindo tranferir as responsabilidades para outros...

Veja Aqui....

2 de jul. de 2010

PROCRASTINAR É...

Procrastination from Johnny Kelly on Vimeo.

Nós e os ETs .....

O encontro de um planeta capaz de abrigar água em torno de uma estrela da constelação da Cauda da Serpente, no hemisfério celeste sul, a CoRot-9b refina as buscas em torno de planetas como a Terra nas imediações do Sistema Solar.

O planeta, que está a 1.500 anos-luz de distância, pode ter água em estado líquido, o que é uma condição promissora, mas ainda assim, está longe do que seria um mundo como a Terra. As primeiras avaliações são de que, em sua superfície, as temperaturas variariam entre 20ºC negativos e 150ºC positivos.

O novo planeta foi detectado pelo satélite CoRot que reúne a França e um conjunto de outros países, entre eles o Brasil. A descoberta foi feita há dois anos mas só anunciada esta semana, depois de passar por um escrutínio por parte dos pesquisadores envolvidos.

Na busca de outros mundos fora do Sistema Solar, o dia que encontrarmos um planeta como Marte haverá motivos para festas e comemorações.

Marte, no entanto, nosso vizinho mais próximo, por onde se arrastam veículos enviados da Terra e giram satélites de escrutinamento da superfície, atmosfera e estoques de água congelados no solo ainda não demonstrou, em definitivo, se abriga formas de vida.

A possibilidade de que Marte seja habitado ─ ainda que seus moradores possam não passar de microrganismos, em lugar de homenzinhos verdes como imaginados no passado e concebidos pela ficção científica do começo do século passado ─ é tão elevada quanto a comprovação de água que aconteceu recentemente.

E ainda que seja uma pista de que podemos não estar sozinhos no Universo, essa provável vida marciana seria um começo promissor numa busca que deve estar entre os principais objetivos da ciência.

Ufólogos e defensores da idéia de que somos visitados por objetos como discos-voadores tendem a argumentar que tudo isso é pura perda de tempo. Alienígenas nos visitariam há muito tempo e dessa forma comprovariam que não somos as únicas inteligências entre as estrelas.

Céticos quanto à visita e existência de alienígenas argumentam na direção contrária que, se os ETs nos visitaram e ainda visitam, são no mínimo muito tímidos para não se mostrarem ostensivamente.

A verdade, no entanto, é que tanto crentes quanto céticos em relação a prováveis visitantes do céu não têm provas evidentes para seus pontos de vista. Assim, ninguém pode assegurar, inequivocamente, que alienígenas existem ou não.

Uma dose mínima de bom senso (ainda que bom senso signifique absolutamente nada em termos de busca de conhecimento científico) sugere que não estaríamos sós.

Mas, se isso for verdade, como responder à pergunta do físico italiano e prêmio Nobel Enrico Fermi: “onde estão todos os outros?” referindo-se aos alienígenas.

Podem tanto estar embuçado entre as estrelas, para tomar a expressão de empréstimo de um poeta romântico brasileiro, como simplesmente não existirem.

Em ambos os casos, os alienígenas poderiam nos dar uma lição e aqui um mínimo de bom senso faz sentido.

Se formos os únicos no Universo, deveríamos nos perguntar por que tratamos tão mal a nós próprios?

Por que boa parte das pessoas busca o dinheiro como se fosse o bem maior do Universo?

Por que somos incapazes de saciar a fome, resolvendo uma das necessidades fundamentais de tudo o que vive?

Por que somos tão estúpidos a ponto de acharmos que não somos tanto assim?

Se os alienígenas existirem, e um dia nos visitarem, deveríamos nos apresentar como criaturas menos rústicas do que temos sido.

Deveríamos demonstrar que a Terra é um mundo que pertence a todos os que vivem aqui e isso significa que todos deveriam ter abrigo, alimentos e respeito.

Mas, costumeiramente, nos referimos aos alienígenas como instâncias exóticas e isso faz com que sejamos incapazes de aprender nada com eles.

Mesmo se, de fato, eles não existirem.

Veja Aqui....