15 de mai. de 2009

MANOBRA DE ABAFA NO SENADO...

Com uma “manobra de abafa” Senado “entra na onda” da Petrobras.

Nenhuma empresa estatal pode estar livre de investigação, ainda mais quando há claros indícios de irregulares dentro da Petrobras Qual é o receio que tem o Governo Federal de uma simples leitura do requerimento de uma CPI assinado por 32 senadores? Não tem nenhuma explicação esconder do povo a leitura deste requerimento. Ato truculento, não regimental, da direção do desmoralizado Senado Federal. Estado de quem ou do que está desmoralizado 1. ação de desmoralizar 2. perda de ânimo; enfraquecimento da vontade 3. ausência de moralidade; perversão A Mesa do Senado Federal, no dia de ontem (14) dirigida pelo Estado do Piauí, o Estado mais atrasado da União Federal, tinha como presidente o senador Mão Santa (PMDB, do Piauí) e o 1º secretário, o senador Heráclito Fortes (DEM, também do Piauí). Ficou escondido em seu gabinete o presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB), que seria obrigado a ler o pedido da CPI relacionando o nome dos 32 senadores. Nos bastidores ou nas salas “tortas“ do Senado Federal, o senador Agripino do DEM se disse procurador do PSDB para fazer acordo de lideres em nome do PSDB e não permitir a leitura do requerimento de CPI da Petrobras até que seja ouvido - em reunião separada (!!!) - o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Em outro local, antes da sessão do Senado, os senadores Agripino (DEM), Mercadante (PT) e outros, também atrelados ao governo Lula, fizeram acordo sem a presença do PSDB, que foi o partido que coletou as assinaturas, para a próxima semana ouvir o presidente da Petrobras, em uma visível manobra de esvaziar e retirar assinaturas daqueles senadores que já pediram para que seja feita a CPI da Petrobras. O senador Alvaro Dias, que coletou as assinaturas, conseguiu 32 senadores dos 27 que é o mínimo exigido. A direção da Mesa do Senado, no dia de ontem, fez manobras próprias de estudantes do ensino médio em reunião de grêmio estudantil. Em determinado momento da sessão de ontem, o senador Heráclito (DEM) se disse impedido de ler o requerimento da CPI e sabendo que o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), 1º vice-presidente, não estava em Brasília, disse aos senadores que reclamavam a leitura do pedido de CPI, (Guerra, Tasso e Arthur Virgilio, todos do PSDB) que chamassem o senador Marconi (PSDB) para a leitura. Passados poucos minutos, o senador Arthur informou que Marconi (PSDB) fora contatado por telefone e que tinha acabado de entrar em um avião para chegar ainda ontem em Brasília, para ler o requerimento. Neste momento, num ato de “Pancha Veloz”, mesmo com a inscrição do senador Arthur para continuar falando até a chegada do senador Marconi, assumiu a presidência a senadora petista Serys Slhessarenko e declarou encerrada a secção. Eram 19h20, quando, por diversas ocasiões as seções do Senado ultrapassaram as 23h. Os senadores da base aliada que aderiram à instalação da CPI são:
Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS), Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Romeu Tuma (PTB-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Mão Santa (PMDB-PI) e Geraldo Mesquita (PMDB-AC). Não consta nesta relação que o senador Osmar Fernandes, do PDT do Paraná, tenha assinado o pedido para a CPI.
A pergunta é: o senador Osmar Fernandes acredita que tudo que a direção da Petrobras faz está correto ou não quer ofender o Governo Lula, com perigo de fechar seus caminhos do sonho em governar o Paraná? A CPI DA PETROBRAS PRETENDE APURAR 1 - indícios de fraudes nas licitações para reforma de plataformas de exploração de petróleo, apontados pelo TCU e investigados pela PF na operação “Águas Profundas”; 2 - indícios de superfaturamento na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, apontados por relatório do TCU; 3 - denúncias de desvio de dinheiro dos royalties do petróleo, conforme operação “Royalties”, da Polícia Federal; 4 - irregularidades no uso de verbas de patrocínio e favorecimento a usineiros no valor de R$ 178 milhões; e 5 - denúncias de que a Petrobras sonega mais de R$ 4,3 bilhões dos cofres públicos usando PONTO G : Quando uma instituição existe, mas não funciona, ou funciona desse jeito, ela deve ser fechada. Os brasileiros, bem informados, perderam totalmente a confiança na casa por conta do nível de desmoralização a que se chegou. E cada senador custa a bagatela de R$ 3 milhões (81 senadores em relação ao orçamento do Congresso Nacional) por mês para cada brasileiro, sendo que o orçamento do Congresso Nacional é maior que de 8 estados do Brasil. Recentemente foram descobertas 179 Diretorias na casa. Tem Diretoria de coordenação de rádios de ondas curtas, Diretoria de check-in, Diretoria de viagens de deputados e senadores e seus afins, Diretoria de banheiros, Diretoria de compra de papel higiênico, Diretoria para absolver Renan Calheiros de falta de decoro por receber dinheiro da construtora Mendes Júnior e mais 170 outras de igual importância. (Guilhobel)

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