5 de ago. de 2009

ADEUS QUÍMICOS....















Esqueça as pipetas, provetas e tubos de ensaio. Num futuro próximo, é bem provável que um pequeno chip faça as vezes de laboratório. Pelo menos essa é a ideia dos pesquisadores da UCLA, a Universidade da Califórnia. Lá, uma equipe liderada por Michael E. Phelps e Clifton K.F. Shen desenvolveu um microchip que cabe na palma da mão e é capaz de realizar mais de mil reações química simultâneas. A tecnologia é baseada em microfluidos – dispositivos em miniatura que automaticamente manipulam e encaminham pequenas amostras de líquido. Eles trabalham em uma escala tão pequena de material que as amostras são invisíveis aos olhos.

Até então, apenas poucas reações poderiam ser feitas em um chip, mas a equipe criou uma maneira pioneira que foi capaz de realizar 1 024 experimentos simultâneos. No caso do estudo, o ambiente do chip testou qual molécula de droga funciona mais eficientemente com determinada enzima. Dentro do chip ocorrem milhares de ciclos complexos em apenas algumas horas, incluindo seleção de amostras e mistura de reagentes. Essa rapidez poderia acelerar, por exemplo, a identificação de candidatos a alguns medicamentos em doenças como o câncer. O estudo, que apresenta como vantagem a obtenção de testes mais rápidos e a utilização de amostras menores, aparece na edição online de agosto no jornal Lab on a Chip.

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